2006-05-31

Vamos a isso?

Querem roer-se de inveja? Então, vamos a isso! Amanhã tenho um dia interessantíssimo:
7:00: ouvir o despertador, as notícias e aguardar até às 7:30 para levantar o rabiote da cama;
7:30: levantar-se (finalmente!), vestir-se, lavar a cara e ...passar à etapa seguinte;
7:45: rugir qualquer coisa do género: "ó mãe, não achas que está na hora?", meter-me dentro do veículo e ..allez!
8:15/8:20: chegada a Águeda;
8:25: ida ao cafezito e leitura do jornal (bom, isto seria o habitual, mas como terei de compensar as minhas idas ao Porto, terei de começar a trabalhar antes das 9:00-se bem que, nada de novo: só muito exageradamente pontual);
...: entrada do escritório, leitura/resposta e-mails e, oupa, chave do pópó porque o cliente de Pombal te aguarda;
11:00: reunião com o cliente;
...: regresso ao escritório, se possível, já em fase de digestão do almoço;
...: tarefas várias no escritório (até já estou a ver a pilha de assuntos a tratar...);
17:00: saída para Gaia (recordam-se? Pois, é para lá que vou.)
18:30: início da formação;
...: fim da formação;
23:00? 00:00?: regresso a casa...
E será assim, a minha 5.ª feira. Animada, não?

2006-05-30

Adivinhem, adivinhem!

A partir de 5.ª feira desta semana começa uma nova etapa da minha já agitada vidinha. Não, ainda não mudei de ..., mas começo uma formação num local que me agradou desde o primeiro dia em que lá fui. Adivinhem? Pista: Edifício Heliântia.

2006-05-29

Olhem que dois!!!

Entre casórios, aniversários e trabalho (sim, o dominguito também serve para isto!), aqui vão alguns exemplos das aventuras "Ana e Pedro: o terror de suas famílas!"

Eu bem que digo que ambos temos de nos comportar, mas já não há remédio ;)

Ai que dores!

Isto de tentar jogar futebol com saltos agulha não dá com nada. Aliás, dá: uma grande dor de perna!
Só me apetece fazer como os jogadores de futebol: agarrar-me à perninha e contorcer-me com dores e aguardar a solução milagrosa...

2006-05-28

Felicidades, meus amigos!

Sábado, 27 de Maio de 2006: casamento do Zé e da Gina!
10 anos depois do primeiro encontro, do primeiro beijo, dos primeiros desgostos... lá estavam eles, rodeados por muitos dos que lhes querem bem. Tive a sorte de ser uma das testemunhas, não só do casamento, mas do primeiro dia de namoro. Foram ambos, dias muito belos. No que respeita ao dia do casamento, carregado de emoção, cabe-me destacar a bonita e inesquecível homenagem feita pelo P. ao seu Zé, amigo, colega e "afilhado" de casamento...
Aqui fica uma das fotos com a emplastra por perto...
Felicidades, meus amigos!

2006-05-26

Viajar.

Já o devo ter dito "n" vezes, mas insisto. Seria pedir muito se conseguisse trabalhar e viajar ao mesmo tempo? Ou melhor: conciliar ambas as vertentes?! Muitos dos que me conhecem, sabem o quão realizada me sinto em poder fazer "parte" do que gosto. Ideal, ideal, seria juntar a vertente de contacto e relacionamento comercial com o mercado externo... Mas, a vida já me tem reservado tantas surpresas, quem sabe não terei direito a mais uma dentro em breve?

Por falar em viagens, aqui vai uma foto do Peru, onde está a minha amiguita loquita Cecília.

2006-05-24

A pedido de muitas famílias...

Bom, cansada como estava ontem à noite, ainda consegui pegar no livro de curso para descobrir algumas das minhas pérolas. Não procurei o calinário, mas acredito que ainda me iria surpreender... Vou procurar melhor. Até lá, aqui vão algumas das recordações:
  • Um dia, muito perto da meia-noite, enquanto a A. estava a fazer qualquer coisa fora do quarto, escondi-me no seu guarda-fatos na esperança de lhe pregar um valente susto. Ora, bem consegui, mas em troca tive direito a uma sapatada ;) Ah, também tivemos direito a mais uma das habituais "batidas" na parede, por parte das vizinhas do lado. Que cena!
  • Agora, as verdadeiras pérolas: em plena loja Valentim de Carvalho, folheando um livro qualquer que deveria ter uma alusão a Picasso, resolvo dizer, alto e bom som: "olhem só o sorriso do sexo" (em vez de "século"). Nem vos digo com que cachola fiquei... Também não me lembro qual das melgas estaria por perto, mas certamente que o episódio está na lembrança. E, se não estivesse, o livro de curso não deixaria esquecer. Ai!
  • Depois disso, muitas se seguiram: "comentaristas", "balhureira", "marida exemplar", "meiguitude"... e umas quantas de que agora não me lembro.

Satisfeitos?

2006-05-23

O famoso calinário.

Depois de estar com amigos da faculdade, as hipóteses de relembrar episódios mais ou menos hilariantes são sempre grandes. Um dos episódios que insistentemente (re)passava nas nossas vidas era, sem dúvida, o que dizia respeito às minhas calinadas. Sim, irrepreensível nesse domínio. Ainda hoje é o que é, quanto mais naquela altura. Com isto, imaginem apenas qual seria o quarto mais visitado lá de casa? Qual seria também o único a ter um calinário escarrapachado na parede do guarda-fatos? Sim, mas, como até sou algo precavida, fiquei possuidora do original do dito: não há cópias, alegrem-se. Ou melhor: há o livro de curso! C'um caraças!
O grande problema é que não me limitava a dizer disparates durante o período da faculdade: até nos jantares de convívio deixava qualquer um desarmado ;) O único problema é que devem existir lembranças... muitas. Ai!
Belos tempos...

2006-05-22

Um dia bem passado.

Ontem, depois de iniciar a minha matina com duas horas de trabalho, fui para a Invicta, mas, antes, tive direito a uma atenciosa mensagem: "Ana, vê lá se vens com cuidado! Está a chover aqui!". Bom, seria melhor uma visita guiada sob o signo do sol, mas as coisas correram bem na mesma.
Depois de um almoço em Miramar, junto à praia, seguiu-se o percurso Madalena-Lavadores-Canidelo-Afurada. Tudo, confesso, zonas que não conhecia. Aliás, o mais grave nem será desconhecer as zonas: se o J. adivinha que andei perto da casa dele e não o avisei, imagino que tenha sarilhos nos próximos tempos ;)
Bom, mas estas minhas visitas são sempre uma verdadeira corrida. E esta não foi excepção. Confesso que a viagem de regresso foi muito dolorosa, com direito a ameaças constantes de sonolência...
Bom, mas depois da Afurada, seguiu-se a Ribeira do Porto e Gaia, locais singulares e que me convidam a uma nova visita, quem sabe, nas festas São Joaninas.
Aqui vão algumas fotos.

Miramar.

Afurada

Em cima do Tabuleiro inferior da Ponte D. Luís

Algures perto do Mercado Ferreira Borges

2006-05-19

Olhem outro a (re)pedi-las...

Este passaroco anda mesmo a pedi-las. Olhem só de que forma ele me conseguiu desconcertar para o resto do dia...

Ainda o dia de ontem...

Bem sabia que o ... (prometi-lhe anonimato) se andava a habilitar a uma descompostura de todo o tamanho: não bastava dizer que trabalha, indo para viagens ao estrangeiro, como-desgraça das desgraças- se atreve a dizer-me que vai ver o jogo Barcelona-Arsenal... no Porto. Sim, esta nem seria a pior parte, o pior foi o que se seguiu: quando regressava do cliente, a horas indecentes, passei na empresa onde trabalha para lhe dizer "olá".
Entre breves minutos de conversa e a sua pergunta "mas isto são horas para um café?!", atreve-se: "Sabes onde estive ontem?". Respondo-lhe afirmativamente, mas pedi para não dar grandes detalhes e para nem sequer ousar dizer que esteve junto à Ribeira do Douro, caso contrário... Pois, obediente como é, imaginem o que fez: um desenho... Entre risos provocantes e conhecedores da minha reacção, lá revelou ter estado na Ribeira e, pior que isso, a breves metros da água. Malvado!
Talvez tivesse estado neste cenário (não é que o seu desenho tenha sido exactamente igual, mas fiquei com uma ideia):

P.S.-Parrot, desculpa o abuso, mas não resisti à foto ;)

2006-05-18

Ana e a nova versão ...(T)GV.

Hoje, que está quase a terminar, foi um dia à toute et grande vitesse.
Felizmente que as viagens e o corre-corre são, quase sempre, compensados com bons momentos... Tenho a sorte de fazer o que gosto (se bem que...), mas sem dúvida que o contacto que posso estabelecer com diferentes pessoas me enriquece ainda mais. Isto para referir que hoje tive direito a 3 agradáveis horas com um cliente: desde uma voz inconfundivelmente charmosa, passando por uma postura de convencer os deuses e uma cultura fora do comum. Desde viagens, carreira, ambições, família, a conversa foi evoluindo. Não, nada de lamechices, nada de entrada no foro pessoal/profissional intímo de cada um...
Mas, sabem uma coisa: fiquei espantada. Ainda não tinha ouvido um pai falar daquela forma de um filho... Bem digo que estou sempre a aprender, mas ainda não convencida a ir por este caminho ;)

2006-05-17

E como sou uma mulher de palavra...

Passo aqui por breves segundos para amaldiçoar, não o T. pelas suas viagens, nem o F. pelo mesmo motivo, mas uma personagem com nome de pássaro e que resolveu por à prova uma das minhas maiores virtudes: a curiosidade!
Não bastava o nome "Parrot", ainda me deixa submetida a enigmas tais como: "conheço bem a tua terra", "descansada que não te conheço, mas pode ocorrer que tu me conheças a mim", "Couto de Esteves......gosto muito do Jr. LOL", "quando era criança vivi aí perto.....em casa dos meus avós" ou, para culminar, "os meus avós pertencem a Vale de Cambra.....e chamo-me "Parrot"".
Assim, a V/ ajuda consistirá em descobrir os seguintes dados: nome (o "verdadeiro") do referido "Parrot", localidade (a tal onde morou na infância) e o motivo pelo qual refere "não te conheço, mas pode ocorrer que tu me conheças a mim". Quanto a adicionais informações sendo úteis, são, para já, dispensáveis.
Se quiserem "desmascarar" publicamente o passaroco, aproveitem o blog; caso contrário, há o e-mail no meu profile.
Resumindo, apelo aos devotos deste blog por ajuda na descoberta do enigma, caso contrário, a minha aversão para com os passarecos tenderá a agravar-se...
P.S.1-Parrot, desculpa a brincadeira, mas... sou mulher de palavra ;)
P.S.2-Ou muito me engano, ou este passaroco é do género masculino;)

2006-05-16

Opções...

Ontem, depois dos habituais comentários de prima(s) acerca da minha forma física e do tom (extra-hiper-excessivo) cândido da minha pele, lá confessei que comer não faz parte das minhas taras e que, ultimamente, tenho-me dedicado bastante à água(da garrafa) e, obviamente, menos à praia. Mas, a pressa em alterar o meu estado civil é tanta que as tentativas se acumulam incessantemente. Bem que tento argumentar (é cedo...só passou... tenho muito... preciso de... antes de...), mas são poucos os que me levam a sério.
Arre! Pior, pior é tentar convencer alguém de que as minhas idas ao Porto são inocentes...
Enfim, até que me vou divertindo com estas histórias e tentativas de tirar nabos da púcara ;)

Oups!

Já vi que o meu caso é de difícil resolução. O que não pensava era ter testemunhas nestes meus momentos, como poderei dizer, sui generis.
Ontem, andava toda entusiasmada com a expressão "hoje o meu Pedrinho faz anitos e logo vou estar com ele, trá-lá-lá!". Pois... o que me esqueci de referir é que TODOS OS ANOS me engano na data de aniversário da criaturinha. Sim, porque hoje é que é o verdadeiro dia. Ai! Quando o oiço: "ó madrinha, sabes, amanhã faço anos!", achei que já tinha feito m.... Bom, enfim, sempre pude estar com ele um pouco, pois hoje não seria possível.
Eu explico (ou tento) o motivo deste meu engano: a criaturinha nasceu de madrugada e, ainda não sei bem por que razão, não consigo "acertar" com a data. Bolas!
Ah, parabéns, Pedrito!
Está mais do que visto que, em palhaçadas, não nos sobram semelhanças...

2006-05-15

Já sei que...

Ontem foi dia de Invicta. Não me refiro apenas à vitória do FCP, mas ao meu semi-regresso a um dos centros comerciais da cidade. Sei que não é dos melhores argumentos, mas, desta vez, teve de ser, dada a urgência de uma solução para o meu caso.
Estive com alguns dos amigos com quem tive a sorte de partilhar hilariantes e, espero, bons momentos. Foram breves, mas espero que não tarde a repetição (dos momentos, claro!).
S., L. e R. acompanharam-me corajosamente, mas prometem que, enquanto se lembrarem, não repetem a dose ;) Enfim, até os entendo ;)
Bom, mas o problema está resolvido, pelo menos até ao anúncio de uma próxima cerimónia. Apenas deixo um importante aviso à navegação: ó amiguinhos, livrem-se de pensar em casar, baptizar ou festejar aniversários nos próximos tempos! Livrem-se MESMO!!!! Sim, porque apenas admito que a próxima festança digna desse nome seja o meu aniversário.
Até lá, mais uma vez, obrigada L., S. e, claro, R.. Por motivos vários (!!) foi bom reencontrar-vos.
Ah, eis um dos motivos da minha ida à Invicta...
Não riam, mas muitos se lembram da altura em que perguntei (inocentemente, claro): "Então a francesinha não é um doce?" Já disse e repito: ninguém é perfeito-por mais que R. teime em dizer que me vê APENAS 2 defeitos: lagartixa e beirã... Ai, esta gente anda tão enganadinha ...;)

2006-05-10

Já vos tinha dito?

...que daqui a bocado estou em filmagens?
...que adoro máquinas strográficas, mas que desconheço o meu sentimento para com as máquinas filmadoras?
...que o S. tem alguma razão nas suas palavras ( transformar [ess] as [mesmas] dificuldades em oportunidades)?
...que o motivo das filmagens tem a ver com o ponto anterior?
...que, pelos bons e maus motivos, não exemplo para ninguém?
...que depois darei notícias?

Então, já disse tudo ;)

O reencontro.

Sossegadinha e concentrada nas minhas páginas de Fortaleza Digital, aguardava a chegada dos meus amigos, ao mesmo tempo que ouvia um pouco de música - sim, porque eu e o "som" somos inseparáveis.
De repente, entre fios, livro, mochila, olho para o lado e revejo os meus amigos. Maravilha! Que bom poder reencontrá-los.
Foi, sem dúvida, muito bom poder estar com eles, destacando o Jean e o Bruno com o seu humor inconfundível. Sim, esta é uma das razões por que tenho tantas saudades.
Aqui vão algumas das fotos de um dia bem passado em Lisboa. A ver vamos se o próximo reencontro será em Namur. Quem me dera. Quem me dera.



Agora, a legenda:

1. Da esquerda para a direita: Anne-Catherine, Jean, Bruno, Anne, Marylin e Chantal. Algures numa esplanada no Parque das Nações.

2. Aguardando a chegada do almoço, junto à "Casa dos Bicos (ou será Picos?)", em direcção a Alfama. Neste momento, a Ana ria que nem uma desalmada porque, como sempre, o Jean não queria aparecer na foto.

3. Todos nós (ou quase) no Rossio, junto ao Café Nicolas (?).

4. O meu herói, cúmplice, amigo e exemplo profissional: Jean (consegui-lhe esta prodigiosa foto!!!! Garanto que a tarefa não foi fácil!).

5. Eu... à falta de melhor ;).

Depois das despedidas, foi altura de visitar o pavilhão onde uma conhecida agência de viagens estava a divulgar alguns dos recantos nacionais e internacionais, no que diz respeito a viagens. Será desta????

Notícia de última hora!

Sim: terminei a leitura de Fortaleza Digital, de Dan Brown. Bom, resta-me aguardar pelo filme baseado em O Código Da Vinci e dar a minha modesta opinião.

Quanto ao livro, interessante, mas talvez não tão interessante quanto o Anjos e Demónios.

2006-05-09

E a história "começou" assim...

Tudo começou às 7 horas da manhã: o despertador toca e o je tem de se apear para mais uma aventura.
Pequeno-almoço tomado, mochila às costas e, aqui vou eu a caminho de Lisboa (ou melhor, da estação de Aveiro).

Fachada da estação de comboios de Aveiro

Depois de quase 3 horas de viagem, eis que chego à estação do Oriente. É claro, tive de fazer a típica figura de quem nunca saiu da terrinha, mas que culpa tenho eu que o sistema de aviso de paragens do Pendular não estivesse a funcionar como deveria?! Eu explico: ouvi o aviso sonoro de que havíamos chegado ao... Entroncamento, mas nada do que via se assemelhava àquela localidade. Foi aí que fiz a primeira figura triste do dia, perguntando ao vizinho de banco se estaríamos ou não no Entroncamento, pois aquela vista era-me familiar: "não, estamos no Oriente, mas o sistema de aviso do Pendular está errado!". Vá lá que acordei a tempo...

Oriente - Lisboa

Para já, as fotos ficam por aqui. Segir-se-á o capítulo alusivo a "O reencontro."

2006-05-08

A amizade-Parte I

Poderia dizer tantas coisas acerca dela. Poderia dizer-lhe o quanto a admiro. Poderia dizer-lhe que realmente somos semelhantes. Poderia dizer-lhe que o seu Glorioso é... (já devo ter dito). Poderia dizer-lhe para me levar para Moçambique daqui a uns dias.
E disse.
Disse-lhe que temos de repetir as nossas aventuras, agora com o nosso sobrinho. Que temos de lutar por aquilo que queremos, mesmo que para isso tenhamos de sofrer - "só triunfam os que se atrevem a atrever-se"!
Aqui vai a R., algures no meio do mato angolano.
Um grande beijinho, melga!
P.S.- Agora já sabes para que serviam as fotos ;)

E porque se fala de amizade...

Este fim-de-semana, que começou atribulado, acabou com o tão desejado encontro. Mas disso falarei em breve.
A semana passada resolvi enviar um e-mail ao S., grande amigo de Vila do Conde. O S. é um daqueles amigos que, por maior que seja a distância e a diferença de idades, tem sempre algo de bonito para nos dizer, mesmo que a vida nem sempre seja tão bonita como desejaríamos (ai que lamechas que estou!). Além do convite para uma visitinha a Vila do Conde, relembrou-me que a Reitoria da Universidade do Porto permanece exactamente no mesmo local de há alguns meses atrás. Claro, sou suficientemente esperta para perceber que ele me quer... a milhas daqueles dois locais...não? Além do convite, deixou-me algumas palavras que me aquecem a alma (apenas me atrevo a deixar aqui parte delas, porque as outras, desculpem, ficam só para mim):
Eu sei (até pelo exemplo) que a ausência de notícias não significa esquecimento.
A vida é, de facto, muito exigente e nem sempre podemos (ou temos vontade) de escrever umas palavrinhas [...] A vida prega [destas] partidas e não nos permite a livre-escolha. No entanto a flexibilidade da Ana casa bem com as competências e conhecimentos adquiridos, juntando-lhes uma extraordinária gama de tarefas desenvolvimentais, nomeadamente em termos de identidade e autonomia. A suas atitude e valores, estão em sintonia com os seus interesses e aspirações, pelo que, mais cedo ou mais tarde, vai acabar por consolidar o seu plano de futuro.
A Ana merece e vai ser feliz. Encontrar soluções imediatas não é fácil, mas a Ana sempre tem evidenciado competência para enfrentar contextos novos e diferentes [...] Seja qual for o seu rumo, terá sempre o meu apoio e a minha preocupação de que encontre a plena realização [...]
As suas vivências de estudante trouxeram-lhe uma grande aprendizagem e isso tem constituído uma ferramenta importante em momentos de maior vulnerabilidade. Por esta razão, fico sempre tranquilo quando a Ana tem de fazer opções. Há pessoas que têm tendência para transformar oportunidades em problemas, mas a Ana já demonstrou ter perfil para transformar essas mesmas dificuldades em oportunidades. Os sinais de ansiedade e de angústia que, por vezes, surgem são também importantes etapas no decurso do processo de consolidação da autonomia.
Aos mais capazes sempre são exigidos os desafios mais complexos e deles sempre se esperam grandes respostas. Eu acredito no seu sucesso e no seu triunfo.
No fim da leitura e depois do piripaque de sexta-feira, fiquei mais tranquila... Bom, quase mais tranquila: falou mal do meu Sporting. É claro, a vingança serviu-se fria ;)

2006-05-05

No limite...

Já alguma vez tiveram a sensação de estar a chegar ao limite? Chegar ao limite da resistência física? Achar que toda a vossa força, empenho e dedicação não são suficientes? Pois, é assim que me sinto hoje - bom, desde há algum tempo que assim é, mas o estado tem vindo a agravar-se de dia para dia. Acho que estou a precisar de férias com uma urgência do caneco!
Para piorar um pouco as coisas, começo a antecipar os acontecimentos dete mês de Maio: a roupa que ainda não comprei para o casamento do Zé e da Gina (isto não seria muito grave, se o casório não fosse dentro de 15 dias e eu ainda não tivesse encontrado nada que me agradasse. Sim, porque encontrar algo que agrade aos meus 50/51 kg é muito difícil. Já percorri tudo e não vejo luz ao fundo do túnel! Manias!), as aulas e formações que ainda não preparei, a ginástica que terei de fazer para conciliar as explicações dos miúdos com uma ida ao Porto (sabe-se lá quando!), as filmagens na próxima semana, o trabalho na empresa... De facto, só uma semana longe de tudo e de todos me conseguiria colocar em forma. Ou então, o abandono de uma ou outra coisa que me anda a atormentar o espírito... Garanto que já esteve muito mais longe...
Desculpem lá o desabafo, mas estou mesmo tré-lé-lé. Preciso de dormir ou, simplesmente, de desligar o fio da tomada...

2006-05-04

Escolha de vinho: eu? Naaa

Por razões que agora não vêm ao caso e que também não preciso de revelar (T., a chegada dos teus novos "conterrâneos" diz-te alguma coisa?), tive de me deslocar a um grande armazém de bebidas...alcoólicas. Sim, exactamente: ALCOÓLICAS. Sim, euzinha e, pior que isso, sozinha (onde andam os homens nas únicas alturas em que precisamos deles? Irra! Mereciam castigo!). Como alguns sabem, não costumava beber (grandes) bebidas alcoólicas - nesta altura até já me lembro de mais uma paranóia para adicionar aqui, mas é melhor não -, mas depois de me terem aliciado há uns tempos atrás, já fiz progressos (ou não) e até já consigo beber uns mini-goles de vinho branco e tinto.
Continuando, quando pensava ser difícil imaginar-me a beber vinho, eis que surge uma dificuldade ainda maior: escolhê-lo! Sim, porque isso sim, isso é que é/foi um verdadeiro drama. Pior, pior, só se tivesse de fazer a degustação de todos aqueles em que peguei para analisar, o que não invalidou algumas dificuldades na escolha: o teor alcoólico (?), a proveniência (?), o nome (?), a beleza da garrafa (?), ...
Dificuldades à parte, escolhi o vinho... mas esqueci de um detalhezito muito muito importante: vou carregada que nem uma burra para Lisboa. Tenho de ajudar quem me dê apoio nesta árdua tarefa. ;) Há sugestões? Bom, às tantas era melhor não ter feito esta pergunta...

Já que falamos nisso...

O dia de ontem foi cinzentão à brava. Deu para tudo, até para fazer uma alargada visita pela blogosfera. Foi então que o descobri. Achei piada e decidi "semi-plagiar" o inquérito:

Sete empregos que já tive na vida:
1. Operária fabril (sim, já estive no duro da produção. 16 anos? Trabalho infantil?)
2. Explicadora (antes de terminar o curso)
3. Professora (para terminar o curso)
4. Assistente de línguas (boa experiência, num bom momento da vida)
5. Desempregada (não deveria contar também??)
6. Cliente-mistério (não será bem bem um emprego, mas lá que é giro, é)
7. Comercial (sem dúvida, o meu preferido)

Dois filmes que posso ver vezes sem conta:
1. A cidade dos anjos (não sei de quem é)
2. Sozinho em casa (sim, ninguém é perfeito)

* Adoro cinema, mas tento evitar as repetições.

Quatro livros que me marcaram:
1. Et si c'était vrai? (Marc Lévy)
2. Todos os de Dan Brown (sim, já estou no Fortaleza Digital)
3. Vendidas de Zana Muhsen
4. Vários de Tahar Ben Jelloun (Nuit Sacré, L'enfant de Sable, Le racisme expliqué à ma fille, ...)
Os sítios onde vivi:
1. Sever do Vouga
2. Porto (bela terrinha)
3. Oliveira do Douro
4. Namur (no meio da Europa)
5. Porto ( a boa filha à casa torna)
6. Sever do Vouga (por cá me vou mantendo, mas espero que por pouco mais tempo)
Quatro séries televisivas de topo:
1. Lost.
2. CSI
3. 24
4. ALIAS
Quatro sítios onde gostaria de ir:
1. Barcelona
2. Estocolmo
3. Oslo
4. Martinica (não sou fã de praia, mas até fazia o esforço...)
Os meus grandes desejos:
1. Casar e ter um rancho de filhos (não me levem a sério ;) )
2. Mudar de c..., de c... e de e... (fui clara?)
3. Viajar muitooooooo
4. Tirar a minha pós-graduação (e que alguém a financie... esta sim, será a melhor ideia)
5. Ir para o ginásio (sim, os gramas estão a acumular-se debaixo das unhas)
6. Ganhar o EuroMilhões (bom, desejar é bom, mas jogar será ainda melhor)
6. Ser feliz... (parece-me óbvio, não?)
As minhas grandes descobertas:
1. Posso ter um carro de alta cilindrada (descobri que há carros com limitadores de velocidade, o que seria um óptimo contributo que evitaria a perda de carta de condução)
2. O céu é o meu limite
3. O Pai Natal não existe
4. As mulheres não são perfeitas (sim, grande descoberta)
5. Não me ocorre mais nada (posso sempre fazer actualizações do blog, logo que me lembre de algo)
As minhas paranóias:
1. Gostar de leite de morango;
2. Desejar ardentemente isto e aquilo;
3. Pedir que me tirem fotos a toda a hora (confessem, desta não estavam à espera)
4. Ficar sem jeito quando alguém me tece um elogio ou me faz uma surpresa (quanto à última, podem continuar a fazer ;) Dia 4 de Setembro ainda está longe, por isso...)
5. Gostar de comida de avião ( e esta, hein?)
6. Achar que tenho mau feitio (bom, não será bem paranóia ;) )
7. Devo ter tantas outras...
Seria giro que me dessem conhecimento de outras paranóias, qualidades, defeitos... que me conhecessem. Até porque, como sabem, para a semana tenho filmagens e, além disso, estou a pensar iniciar a escrita do próximo bestseller: Ana Nunes - A autobiografia tão aguardada.

2006-05-03

Dobrada à moda do Porto - Álvaro de Campos

Hoje não estou muito bem disposta, nem me apetece falar muito, mas achei piada ao que se segue. Já agora, descansem: ainda não mudei de opinião acerca da... "Dobrada à moda do Porto":

Um dia, num restaurante, fora do espaço e do tempo,
Serviram-me o amor como dobrada fria.
Disse delicadamente ao missionário da cozinha
Que a preferia quente,
Que a dobrada (e era à moda do Porto) nunca se come fria.
Impacientaram-se comigo.
Nunca se pode ter razão, nem num restaurante.
Não comi, não pedi outra coisa, paguei a conta,
E vim passear para toda a rua.
Quem sabe o que isto quer dizer?
Eu não sei, e foi comigo ...
(Sei muito bem que na infância de toda a gente houve um jardim,
Particular ou público, ou do vizinho.
Sei muito bem que brincarmos era o dono dele.
E que a tristeza é de hoje).
Sei isso muitas vezes,
Mas, se eu pedi amor, porque é que me trouxeram
Dobrada à moda do Porto fria?
Não é prato que se possa comer frio,
Mas trouxeram-mo frio.
Não me queixei, mas estava frio,
Nunca se pode comer frio, mas veio frio.

Álvaro de Campos

Estou chocada!

Tem sido óbvio demais o meu desejo em regressar à Invicta. Não me consigo conter. Está a ser mais forte do que eu. Acho mesmo que devo estar a ficar doida: a minha casa, a minha pós-graduação (ainda não iniciada por causa destas histórias de distância), a minha cidade, os meus amigos, o meu rio, o meu não-clube, as minhas árvores... Que egoísmo, o meu. Acho que estou a ficar irremediavelmente doida com tanta obstinação.
Pergunto-me, mesmo conhecendo algumas respostas prévias: como é possível um local, as suas pessoas, o seu ambiente, marcarem tanto alguém? Também não consigo compreender por que motivo este desejo se tornou tão mais ardente nestes últimos meses: será sinónimo da chegada à idade adulta, o querer ter algo reamente seu, o querer arriscar sem ter medo de perder? Tantas perguntas, tão poucas respostas.
Apesar de tudo, tenho uma meta, real ou não, mas tenho-la em grande conta: mudar-me até ao final de 2006. Aceitam-se (mais) sugestões para alcançar o objectivo traçado ;)
Nesta caminhada, também é certo que se devem começar a consolidar ideias e desejos, começando pelas pesquisas que se têm de fazer. Comecei, por mera curiosidade, pela casa... e fiquei, além de assustada, chocadíssima: "T0 (Antas) desde EUR 83.000,00 variando o valor de venda mediante o piso e localização. O prazo previsto de conclusão é final primeiro semestre de 2006". Apraz-me dizer: anda tudo doido!

Queima: Coimbra.

Por razões várias, é a segunda vez que falo nesta história esta semana. Nunca lá estive, mas tenho alguma vontade. O convite foi feito para este sábado. Guarida, pelos vistos não falta, certo, L. e P.? O problema é que tenho de estar em Lisboa no dia seguinte e, além disso, acabo de trabalhar às 20horas. Já sei em que estado costumo ficar depois de uma jornada no stop, por isso, ir até Coimbra pode ser, sem dúvida, uma aventura corajosa. A ver vamos.

Um fim de dia atribulado.

Acabei o dia chateada contigo, CM. Chateada por não ter conseguido dizer-te aquela meia dúzia de palavras há mais tempo. Chateada porque as tuas atitudes me irritam de tão inexplicáveis que são.
Por aquele fim de dia sem jeito, CM, ontem apareci irritada, com vontade de não falar para ninguém, com vontade de que não me perguntassem nada. Mas não te preocupes, CM, tudo acabou por passar.
Hoje, adormeci: olhei para o despertador e pensei que se tinha adiantado (7:39). Continuei embrenhada na conversa onírica que estávamos a ter. Descansados, conversávamos, sem stress, como duas pessoas inteligentes e sábias, que medem as palavras para não se ferirem. No entanto, a Razão chamou-me: o despertador não se adiantara; eram mesmo horas de deixar o sonho a meio, sem saber qual o seu desfecho, sem saber se podia tranquilizar, sem saber nada.
Talvez nos tenhamos perdido mutuamente, tu pelas atitudes, eu por te dizer o que me ia na alma. CM, as guerreiras são mesmo assim: arriscam dizer o que lhes vai na alma, o que lhes parece correcto, mesmo que para isso tenham de perder aqueles que tornam a sua vida mais risonha.

2006-05-02

Tudo começou assim...

Foi no início do ano que tudo começou. Sem esperanças de entendimento, mas com o suave desejo de que tudo corresse bem, fomos apresentados. Tudo aconteceria entre Maio e Junho. Grandes momentos, rasgados sorrisos, alegres lembranças, sugestivas coincidências, motivantes encontros, tristes desfechos... Tudo isso espelhado em "Portas fechadas, Janelas abertas":
Trata-se das nossas histórias ou fragmentos de histórias de vida. Os filmes vivem da força do que é pessoal e se torna – graças à imagem, ao som e à montagem – transmissível. Se é verdade que certas histórias são impressionantes em si mesmas, grande é também o impacto de quem as conta e de como as conta. Não existem pessoas, nem histórias desinteressantes, porque tudo o que é humano nos diz respeito.
Já estamos na etapa mediada. Preparem-se: nova estrela de Hollywood está para nascer. Tudo começa em Maio... ou Junho.

Domingo na Covilhã e Serra da Estrela.

Este domingo estive pelas bandas da Cova da Beira (nada como ter a caçula por aquelas bandas). Pelos vistos, o ministro Sócrates também resolveu fazer uma visita aos seus conterrâneos e por lá nos cruzámos. Aliás, não me cruzei apenas com ele, mas também com estes amiguitos, e mais aqueles. Ai, a fartura de gente por aquelas bandas.
Tal como se faria esperar, houve sessão de fotos. Mas, desta vez, poupei a minha família de fazer figuras tristes andando a fotografar-me nas minhas mais do que conhecidas e anormais poses. Aqui vão alguns testemunhos.

P.S.- A minha intenção era, efectivamente, deixar aqui alguns testemunhos... Mas como a irritação parece ter atingido aqui as fotos, estas não querem ser adicionadas. Azar. São temperamentais, as tipas. Irra!