2007-01-31

Pequenos gestos...

"O que nos salva quotidianamente costuma ser leve e insensato. O que nos salva do tédio costuma ser o riso; o que nos tira da dor costuma ser o amor; o que nos ajuda a significar gestos impossíveis, decisões absurdas, escolhas difíceis, costuma ser uma ou outra circunstância fortuita que, que, porque aconteceu e se nos ofereceu, irrecusável, compôs o ramalhete de sentidos necessários".

Notícias Magazine, Isabel Leal

P.S.- Obrigada...

2007-01-25

Would you lie with me and just forget the world?

Porque tenho gostado muito desta música.
Aqui vai um presente: a letra.
We'll do it all
Everything
On our own
We don't need
Anything
Or anyone
If I lay here
If I just lay here
Would you lie with me and just forget the world?
I don't quite know
How to say
How I feel
Those three words
Are said too much
They're not enough
If I lay here
If I just lay here
Would you lie with me and just forget the world?
Forget what we're told
Before we get too old
Show me a garden that's bursting into life
Let's waste time
Chasing cars
Around our heads
I need your grace
To remind me
To find my own
If I lay here
If I just lay here
Would you lie with me and just forget the world?
Forget what we're told
Before we get too old
Show me a garden that's bursting into life
All that I am
All that I ever was
Is here in your perfect eyes, they're all I can see
I don't know where
Confused about how as well
Just know that these things will never change for us at all
If I lay here
If I just lay here
Would you lie with me and just forget the world?

Chasing Cars, Snow Patrol

2007-01-23

E se de repente...

E se de repente tudo o que parece começasse a ser?!

2007-01-19

Viver sempre também cansa!

"Viver sempre também cansa!
O sol é sempre o mesmo e o céu azul
ora é azul, nitidamente azul,
ora é cinza, negro, quase verde...
Mas nunca tem a cor inesperada.
O Mundo não se modifica.
As árvores dão flores,
folhas, frutos e pássaros
como máquinas verdes.
As paisagens também não se transformam.
Não cai neve vermelha,
não há flores que voem,
a lua não tem olhos
e ninguém vai pintar olhos à lua.
Tudo é igual, mecânico e exacto.
Ainda por cima os homens são os homens.
Soluçam, bebem, riem e digerem
sem imaginação.
E há bairros miseráveis, sempre os mesmos,
discursos de Mussolini,
guerras, orgulhos em transe,
automóveis de corrida...
E obrigam-me a viver até à Morte!
Pois não era mais humano
morrer por um bocadinho,
de vez em quando,
e recomeçar depois, achando tudo mais novo?
Ah! se eu pudesse suicidar-me por seis meses,
morrer em cima dum divã
com a cabeça sobre uma almofada,
confiante e sereno por saber
que tu velavas, meu amor do Norte.
Quando viessem perguntar por mim,
havias de dizer com teu sorriso
onde arde um coração em melodia:
"Matou-se esta manhã.
Agora não o vou ressuscitar
por uma bagatela."
E virias depois, suavemente,
velar por mim, subtil e cuidadosa,
pé ante pé, não fosses acordar
a Morte ainda menina no meu colo..."

Viver sempre também cansa, de José Gomes Ferreira

2007-01-17

Casórios e sobrinhos.

Numa altura em que diariamente o assunto vem à baila, tenho um ultimato a fazer às minhas amigas melgas: estou ansiosa pelo dia do V/ casório! Não caibo em mim de tanta ansiedade. A isso acrescento que também quero sobrinhos (não biológicos, porque a maninha ainda é demasiado nova!), mas dos emprestados! Depressa!!!! Estou a ficar chateada!
P.S.- Desculpem, mas o fusível queimou de vez :)

2007-01-15

Agradecimento.

Acho que já vai merecendo um elogio, tais são as vezes que tem ajudado em questões relacionadas com o blog: obrigada Joãozinho! (Não sei se repararam, mas tenho nova foto no perfil!! Eh eh! Boa semana!)

2007-01-11

Felicidade.

Cada vez mais acredito que nada acontece por acaso: ainda esta semana divaguei várias vezes sobre a felicidade. Para ajudar, reencontrei esta montagem que religiosamente guardei (tão religiosamente que já não sabia onde a tinha!). Apreciem.

Ao que parece, este é o povo mais feliz do mundo: Vanuatu (fonte: Happy Planet Index)

2007-01-10

Era uma vez...

... um telemóvel, pequenino e engraçado. Certo dia, depois de animada sessão de confessionário com uns queridos amigos, o pequenito ficou triste e cheio de ciúmes porque o je não lhe dava a verdadeira atenção. Ora, por tal motivo, desesperou e decidiu fazer das suas. É verdade: foi-se (se pensar no filme A Intérprete, esta palavra poderia dar azo a variadíssimas interpretações, mas adiante)! Felizmente que, desta vez, não o deixei ficar sem bateria e, melhor que isso, não o desliguei, caso contrário... (havia de ser bonito, havia!)

Em cima, por baixo, no chão, à esquerda, à direita: népia, nada de bichinho. Bem, restava-me a alternativa de ligar para moi-même e tentar descobrir onde estava a personagem. Querem saber, querem? O enjoadinho e ciumento foi aparecer exactamente... no meio dos meus cobertorzitos e, pior que isso, aos pés da cama, bem quentinho e arrumadinho, para que ninguém o importunasse!

Ora digam lá que estas máquinas não têm mau feitio?!

2007-01-03

Amigos fantabulásticos!

De facto, nada como começar o ano com uma terapia à base do riso. Eu explico: apesar de ser uma adepta da comunicação via e-mail, msn e sms, confesso que muito me agrada receber cartitas, postalitos e bilhetinhos. Podem crer que os guardo religiosamente desde há anos. Ora, ontem - e contra as minhas melhores expectativas -, recebi uma bem-humorada missiva do amigo F.
Bom, escusado será dizer que ri como uma tonta porque o F. se superou e, pior: conseguiu superar até (!) as minhas mais conhecidas e divertidas calinadas!