2006-05-08

E porque se fala de amizade...

Este fim-de-semana, que começou atribulado, acabou com o tão desejado encontro. Mas disso falarei em breve.
A semana passada resolvi enviar um e-mail ao S., grande amigo de Vila do Conde. O S. é um daqueles amigos que, por maior que seja a distância e a diferença de idades, tem sempre algo de bonito para nos dizer, mesmo que a vida nem sempre seja tão bonita como desejaríamos (ai que lamechas que estou!). Além do convite para uma visitinha a Vila do Conde, relembrou-me que a Reitoria da Universidade do Porto permanece exactamente no mesmo local de há alguns meses atrás. Claro, sou suficientemente esperta para perceber que ele me quer... a milhas daqueles dois locais...não? Além do convite, deixou-me algumas palavras que me aquecem a alma (apenas me atrevo a deixar aqui parte delas, porque as outras, desculpem, ficam só para mim):
Eu sei (até pelo exemplo) que a ausência de notícias não significa esquecimento.
A vida é, de facto, muito exigente e nem sempre podemos (ou temos vontade) de escrever umas palavrinhas [...] A vida prega [destas] partidas e não nos permite a livre-escolha. No entanto a flexibilidade da Ana casa bem com as competências e conhecimentos adquiridos, juntando-lhes uma extraordinária gama de tarefas desenvolvimentais, nomeadamente em termos de identidade e autonomia. A suas atitude e valores, estão em sintonia com os seus interesses e aspirações, pelo que, mais cedo ou mais tarde, vai acabar por consolidar o seu plano de futuro.
A Ana merece e vai ser feliz. Encontrar soluções imediatas não é fácil, mas a Ana sempre tem evidenciado competência para enfrentar contextos novos e diferentes [...] Seja qual for o seu rumo, terá sempre o meu apoio e a minha preocupação de que encontre a plena realização [...]
As suas vivências de estudante trouxeram-lhe uma grande aprendizagem e isso tem constituído uma ferramenta importante em momentos de maior vulnerabilidade. Por esta razão, fico sempre tranquilo quando a Ana tem de fazer opções. Há pessoas que têm tendência para transformar oportunidades em problemas, mas a Ana já demonstrou ter perfil para transformar essas mesmas dificuldades em oportunidades. Os sinais de ansiedade e de angústia que, por vezes, surgem são também importantes etapas no decurso do processo de consolidação da autonomia.
Aos mais capazes sempre são exigidos os desafios mais complexos e deles sempre se esperam grandes respostas. Eu acredito no seu sucesso e no seu triunfo.
No fim da leitura e depois do piripaque de sexta-feira, fiquei mais tranquila... Bom, quase mais tranquila: falou mal do meu Sporting. É claro, a vingança serviu-se fria ;)

1 Comments:

At 10:18 da tarde, Anonymous Anónimo said...

2. "O céu é o meu limite"

Ainda te vou mostrar um dia destes k o ceu n é o limite mas sim o ponto de partida :) aí sim é uma descoberta!!!

jokas grandes

 

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