Não há perdão.

É verdade: não há perdão! É sempre a mesma coisa e o final já se adivinha...

Uns combatem-na com umas idas ao psicanalista, outros com umas pinturitas, outros há que preferem o botox. Enfim, uma infinidade de possibilidades e alternativas para a combater. Sim, essa mesma: a velhice!

Já não posso nem ouvir falar nas dores de costas, de articulações, nas variações de humor, no "já não tenho pachorra para isto, e para aquilo". Mas, o problema maior desta coisada toda é que me tenho de obrigar a partilhar alguns destes sinais, nomeadamente o das dores.

Porra: quando regressava do Porto, mal podia com as dores do braço, no dia seguinte foi o teimoso do joelho e hoje - sim, porque tinha de haver "cenas dos próximos capítulos" - é o pezinho que se preparava para a dança no aniversário da Sílvia. Grrr. Assim, só me restam duas coisas: adivinhar o que me doerá amanhã e, em função disso, planear soluções para os vários problemas. Do género: "podes levar-me ao colo porque estou cheia de dores no pezito?", ou ainda "traz-me cá X porque não posso fazer Y."

Sim, acho que o meu cérebro tem de começar a pensar nas várias soluções.